QUE FUTURO ESCOLHER HOJE

    Muitas vezes me ponho a pensar sobre o nosso papel na sociedade. Outras vezes ainda, penso no mundo capitalista em que vivemos, e em como as desigualdades sociais são assustadoramente grande e gritante aos olhos daqueles que não querem enxergar. Por muitas vezes chego a desenhar em meus pensamentos como eu, minha família, amigos e terceiros deveriam se portar diante de tal situação.

    Lembro quando criança que ouvia histórias de meus avós, e estes dos pais e avós deles, de como vivíamos numa sociedade onde as famílias se conheciam, de como se importavam umas com as outras, de como compartilhavam o pão e o dia-a-dia de suas vidas. Nessa época as coisas pareciam mais simples e inocente. Éramos um mundo fraterno.

    Nesses rodopios de pensamentos, passei a associar a percepção do homem diante da sua própria existência e da realidade da nossa sociedade, mais especificamente no que estamos fazendo para fazer o mundo um lugar melhor para se viver.

    Por não ser nenhum pensador ou intelectual, talvez tenha chegado a uma conclusão óbvia: Somos os culpados. Homens e mulheres, culpados por chegarmos onde estamos hoje. Diante disso, pensei: como Deus deixou que isso acontecesse?

   Mais uma vez não temos a capacidade de assumir os nossos erros e temos que culpar a alguém, nesse caso: Deus.

    Mas será que Deus tem alguma coisa haver com essa situação?

Indaguei meus pensamentos: Quem toma as decisões, sejam elas importantes ou não, sou eu e você ou é Deus?

    Daí novamente eu pensei: Deus quer o melhor para cada um de nós e para toda a sociedade, pois a visão de Deus para o homem é de fraternidade e amor. Por que Deus é amor.

    Cabe a nós, simples mortais a incumbência de tomar decisões que nos façam seres humanos melhores e atitudes que tornem o mundo melhor. Sabem como dizem: cada um deve fazer a sua parte, por menor que seja. Devemos sim ajudar a construir um planeta melhor para nossos filhos e os filhos dos nossos filhos.

    Daí me vem à máxima do nosso Blog, de Karl Mannheim sobre o princípio de tudo isso: as crianças. São delas que temos que cuidar, como uma semente que regamos para que cresçam e floresçam como uma planta vigorosa e bonita.

    Aí sim, como garantia teremos um futuro. E quem sabe este futuro seja aquele que sonhamos para todas as nossas crianças!